quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Grandes cidades como Nova Iorque, Londres e Xangai emitem menos gases com efeito de estufa para a atmosfera,per capita, do que outras de menor dimensão como Denver ou Roterdão.

Um estudo publicado na revista"Environment and Urbanization" avaliou dados de cem cidades em 33 países para perceber quais as metrópoles que causavam mais poluição.

Embora se tenha verificado que as maiores cidades são responsáveis por 71 por cento das emissões de dióxido de carbono, o facto de os cidadãos desses locais terem começado a substituir os carros por transportes públicos ajudou a diminuí-las. 
As emissões da cidade de Denver, no oeste dos Estados Unidos, equivalem ao dobro das de Nova Iorque, onde há um sistema de metro amplamente utilizado, e são superiores às de Xangai, Paris ou Atenas. De acordo com o estudo, isto pode dever-se ao facto de as populações destas cidades usarem  menos o automóvel para se deslocarem.

As metrópoles chinesas foram avaliadas separadamente, pois têm emissões médias muito superiores ao país como um todo. Pequim, por exemplo, emite 10,1 toneladas de carbono, enquanto a média da China está estimada em 3,4 toneladas. "Isto reflecte a grande dependência de combustíveis fósseis para a produção de electricidade, uma base industrial significativa em muitas cidades e uma população rural relativamente grande e pobre", referem os investigadores.

Roterdão, na Holanda, teve uma classificação negativa devido à forte industrialização. Tem um índice de emissões per capita de 29,8 toneladas de carbono, enquanto a Holanda apresenta uma média de 12,67 toneladas, o que é demonstrativo do forte impacto do porto da cidade, que atrai indústrias, assim como o abastecimento de navios.

De acordo com os autores do estudo, este índice é similar para as cidades com aeroportos muito movimentados e enfatiza a necessidade de ver as emissões das cidades de forma cautelosa.

O estudo também aponta outras tendências, como as cidades de climas frios terem emissões maiores, e países pobres  terem emissões per capita inferiores aos países desenvolvidos. 




Italianos projectam ponte que produz energias renováveis



Designers italianos desenvolveram o projecto de uma ponte que não se limita a unir duas margens, mas que incorpora painéis solares e  aerogeradores e tem capacidade para produzir mais de 40 milhões de quilowatts de energia por ano.


Francesco Colarossi, Giovanna Saracino e Luisa Saracino são os autores do “Solar Wind”, o projecto que aproveita o espaço inutilizado de um viaduto localizado no sul da Itália para produzir electricidade suficiente para abastecer 15 mil casas.


Os aerogeradores seriam colocados entre os pilares que suportam os 20 quilómetros de tabuleiro da ponte, onde seriam instalados os painéis solares. 
A restante área do viaduto poderia ser transformada num parque para os motoristas pararem e descansarem ou até usufruirem de um lanche de produtos biológicos produzidos e vendidos no local. Além disso, poderiam contemplar a vista panorâmica para a costa italiana.


Este projecto foi concebido para um concurso realizado pelo governo da região da Calábria, na Itália, com o objectivo de angariar ideias para substituir de forma sustentável algumas pontes velhas e não utilizadas existentes no local.


O "Solar Wind" conquistou o segundo lugar, enquanto o primeiro prémio foi entregue a um trabalho inglês que projecta uma ponte com pouco impacto ao nível paisagístico.



Torre Eiffel ‘verde’ para Taiwan


As características básicas assemelham-se às da Torre Eiffel, mas distingue-se por elevadores auto-sustentados por balões de hélio, além de serem construídos com materiais leves (emprestado da indústria de naves espaciais), envoltos por uma espécie de membrana de última geração (PTFE) que os faz deslizar na vertical numa faixa colocada num campo electromagnético.

A curiosa construção, desenhada por DSBA e Upgrade Studio, venceu o Concurso Internacional para a nova Torre de Observação de Taiwan. Os elevadores são do estilo zeppelin e deslizam numa espécie de “tronco”, servindo de plataformas de observação ou mirante sobre Taiwan. A torre irá ser composta por oito células e cada uma poderá levar 50 a 80 pessoas.

A estrutura, conhecida como Taiwan Tower, separa a ilha da China continental, próximo de Taichung e incluirá escritórios, um museu e restaurantes. Mas a característica principal é que beneficia de performances ambientais. Para além de ser equipada por eixos eólicos e painéis solares, terá um sistema de recuperação de águas pluviais que será reutilizada a seguir. As obras devem começar por volta de 2012 e terminar em 2014.

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